sábado, 12 de janeiro de 2013

Seja tudo, menos amor.

Eu sou clichê, e o amor não gosta de clichês. O amor gosta de desencontros  o amor gosta de surpreender, de nascer onde se menos espera, de partir antes da hora, o amor é impaciente, não gosta de esperar, o amor tem que ser agora, não pode mais demorar.

O amor te mata um pouco a cada dia, mas sem amor não há vida, não tem alegria. Quando a gente ama a gente fica estúpido, mas não no sentido pejorativo da palavra, estúpido no sentido de ser menos inteligente, o amor não se escreve, se sente, te deixa doente e te cura também, é a cura pra todos os problemas, a resposta pra maioria das perguntas. Mas o amor não é brincadeira, é coisa séria, te intoxica, te desespera.

O amor é isso, ou não, sei lá... já faz tanto tempo que eu tenho medo de amar.

domingo, 7 de agosto de 2011

May 7

Eu sempre fui detalhista, até demais, mas por muitas vezes presto mais atenção pra alguns detalhes insignificantes e acabo esquecendo o foco principal. Gero dúvidas e acabo por fazer a pergunta errada.

Que eu sempre fui falho não é nenhuma novidade, mas me chateio comigo mesmo quando alguma coisa dá errado, não com os outros. Dos outros eu sempre espero o pior, por isso aprendi a ficar mais na defensiva, pois quando tudo dá errado, não se perde quase nada. Depois de entender tudo o que se passa, as peças tomam forma e eu me sinto tolo por não enxergar tudo de primeira.

Quando a pessoa é boa pra mim, dificilmente eu esqueço esse aspecto... e emocionalmente sou 8 ou 80, vivo de extremos, eu não gosto, eu amo, eu não desgosto, eu odeio. Ainda assim, é uma linha tênue entre o amar e o odiar que passa sobre mim.

"This isn't just goodbye
This is I can't stand you"

Eu realmente não aguento metade... metade.
E a outra metade, hoje, também não.

Enfim, não existe acaso, tudo é proposital.
E o amor é uma faca de dois gumes, hoje você fere, mas cuidado.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Overdose Musical

Caralho!

Desculpe, mas não tinha nada menos sujo pra começar um post desses.
Estou neste exato momento pilhado, cerebralmente estou à 220volts.
Ouvindo Heart In A Cage - Strokes e pensando o quão foda eles são.
Fiz umas gravações hoje, antes da aula de bateria, não gostei de nenhuma, mas tive umas novas idéias. A aula foi simplesmente foda, estou começando a dar nó na minha cabeça com os rudimentos, com as partituras. Ai chego aqui e começo a escrever uma letra nova, bolar uma melodia. Caralho, mesmo sem fazer muito esforço manual, meu cerebro vai a milhão e eu não sei por onde começar, se continuo ouvindo strokes, se pego o violão e começo a bolar uma intro praquela letra que eu comecei, se eu baixo as partituras das músicas que eu tô afim de tocar na bateria e começo a praticar no pad de treino... pqp, OVERDOSE MUSICAL.

domingo, 6 de março de 2011

Quatro Pontes

Antes de qualquer coisa, preciso resumir alguns fatos, que me fizeram chegar fisicamente onde eu estou agora, deixando este post.

Há cerca de 2 anos atrás recebi um convite de amizade por orkut de uma pessoa chamada Luana Lang.
Dei uma olhada nas fotos, nas comunidades e nos amigos e nada me era conhecido. Deixei uns 2 ou 3 dias por lá, a decidir se aceitava o convite ou não. Por fim, aceitei, mesmo achando veemente que se tratava de algum engraçadinho com um fake.
Mas o que eu não sabia mesmo, é que no momento do aceite, eu estava aceitando não só um novo amigo em um site de relacionamento, mas sim, uma outra realidade pra minha vida, com pessoas maravilhosas, que me fazem muito bem.

No fim de 2009 era pra eu ter ido pra Quatro Pontes, na formatura da Lu, conhecer tudo.. mas infelizmente não pude, tive vários contratempos, principalmente financeiramente. Cheguei a me afastar das pessoas daqui por alguns meses, quando namorei (como eu sempre digo, sou muito mais burro quando namoro). Mas eu já tinha um vinculo muito grande com todos, principalmente (e isso nem se compara a absolutamente nada) com a Thais, minha melhor amiga, e uma das melhores pessoas que pude ter o prazer de conhecer!

Fim de 2010, havia prometido que viria na Oktoberfest, mas furei, prometi então ir na formatura da Thais.. e novamente as coisas conspiraram contra, mas, eu tinha que vir de qualquer jeito, as pessoas ja não acreditavam que eu existis. rs
Enfim, já estou cansado de contar o quão bom foi ter vindo pra cá em dezembro passado, foi mil vezes melhor do que eu esperava, sem explicação.
Voltei embora com um aperto no peito, por diversos fatores.

1º Por ter perdido de ter vindo em 2009, na formatura da Lu, a pessoa que me trouxe pra cá e quem eu gosto muito e quero muito bem.
2º Por ter que vir embora pra São Paulo, e honestamente, embarcar no onibus de volta e ver a Thais e sua mãe na rodoviaria me deixou muito mal, porque eu queria ficar mais.
3º Porque voltei numa merda de onibus com um monte de muambeiros, vindos do Paraguai... suiahusia

Anyway...

Cá estou eu agora, mais precisamente em Flor da Serra, na casa da Thais.
E os dias de ontem e hoje, ainda não tenho certeza como definir. Mas, pequenas coisas me ganham, me conquistam (como esse cheiro de fritura vindo da cozinha.. ), e hoje, logo que chegamos aqui, pegamos a moto e fomos até a casa da Lu, e no caminho eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo. Nunca na minha vida eu imaginaria que estaria aqui ou essas coisas do tipo.
Eu gosto mesmo das pessoas daqui, de todas elas, sem excessões.
E não sei explicar, mas agora, estando a mais tempo aqui, não na correria como da ultima vez, me sinto mais feliz ainda, de fazer parte disso tudo.

Enfim, precisava expressar, um minimo que fosse, o que está passando pela minha cabeça agora, pois eu tenho certeza, que quinta feira, pela manhã no meu trabalho, eu abrirei isso aqui querendo ler, com muitas saudades disso tudo.

Eu amo esse lugar e tudo que faz parte dele, eu amo as pessoas daqui, sua cultura, seu jeito. Enfim tudo mesmo, e eu nao quero mais ficar longe daqui, não dá, não posso.

Amo você, Best!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Auto Controle

Preciso de auto controle, algo que eu nunca tive e nem sei se algum dia terei.

Reconhecer isso é patético, assim como muitas atitudes que eu tomo, eu sou patético no geral, sou contra muita coisa que eu acabo fazendo, como escrever este post.
Mas foda-se, ao mesmo tempo que me arrependo de fazer, estou pouco me lixando pra opinião alheia. Talvez por isso eu acabe não tendo controle de todas as minhas ações.
Sigo com o pensamento de que nada pode piorar.
Mas desta vez é um pouco mais sério.. preciso me refugiar um pouco, voltar a minha zona de proteção, ter saido dela custou caro, mais do que eu pudera imaginar.
Mas não jogo esse jogo pela primeira vez, só que agora é hora de trocar essa fita.

Falando em jogos e em fita, me lembro que aos meus 6 anos de idade, mais ou menos, quando jogava videogame e não conseguia passar alguma fase difícil, geralmente eu socava a parede e ficava realmente puto por não conseguir e dizia coisas do tipo: "É impossível passar essa porcaria!!".
E passava dias sem jogar o mesmo jogo..

Estou mais ou menos assim, desisto dessa porcaria, é impossível passar dessa fase e eu não quero mais tentar nada.
Eu sei jogar, eu sei quais são as coisas certas, mas eu não tenho auto controle pra fazer tudo isso.
Por um ano eu estudei isso, por um ano eu venho aprendendo a maneira mais correta de se fazer isso. Posso aplicar isso em qualquer pessoa que eu quiser e fazer funcionar, como tive o sangue frio e fiz no ano passado, me livrei de fantasmas do meu colegial e hoje me sinto bastante livre por isso. Mas definitivamente, não dá e honestamente, já não quero mais. Esse jogo eu já cansei.

chegou a hora de mudar as coisas que não me convém...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Rascunho de Novembro'10

Pois é, eu sabia que voltaria... e cá estou eu novamente, na minha habitual postagem de madrugada, desta vez um pouco madrugada demais, 03:02.
O horário pouco me importa... aliás, ultimamente, nada me importa. Não consigo encontrar qualquer pessoa que não me deixe entediado nos primeiros 5 minutos de conversa.

ando estado nostálgico demais.. não, isso não é ruim, quando se tem moderadamente.. quando se tem demais, pode vir a ser um problema.. você meio que fica estagnado, faz mal.

Meus planos de vida perfeita foram jogados no lixo.. aliás, a 'vida perfeita' é uma mentira.. você se apega aqueles folhetos de apartamentos decorados e toma esse tipo de coisa como se fosse um objetivo da sua vida.. como se ter aquela poltrona do catálogo fosse te fazer melhor, te dar mais personalidade... você é o que você é, e fazer seu sangue pilhar e sentir adrenalina correr nas veias, por vezes é o que faz você conhecer quem realmente você é..

uma das poucas vezes que me senti tão vivo, foi no fim do ano passado e começo deste ano, quando corria kilometros todos os dias.. eu me sentia muito melhor.. mas isso parece ter sido há dez anos atras, num passado muito distante...

sábado, 9 de outubro de 2010

Esquecer o quê?

Não sei se coloco uma música pra tocar enquanto escrevo neste notepad o post que eu ainda não sei se postarei no meu blog.

Tenho medo de ter algum problema de saúde, e pior, que meu estado emocional esteja relacionado a isso. Tenho trabalhado mais que o normal ultimamente, durmo as 2, acordo as 5, cochilo na viagem. A verdade é que posso sentir meus ossos rangendo... eu disse isso hoje mesmo pro Thiago. E em meio a essa canseira toda, quando fico mal emocionalmente, parece que é bastante pior.

Eu prometi pra mim mesmo que não escreveria perificus¹ de sentimentos aqui, mas também prometi uma série de coisas que nunca cumpri.
Prometi que o meu filho se chamaria Supla, na sexta série eu acho, prometi que não comeria mais Mc esse ano, prometi que iria amar pra sempre, uma, duas, três, quatro... cinco vezes. Tudo bem que da ultima vez tenha sido um "replay" da segunda. Acontece que eu prometo demais, e geralmente não posso cumprir minhas promessas... eu tento, juro. Pode parecer que não, mas eu tento.
Eu não tenho nada pra oferecer pra ninguém, me tornei dependente do meu trabalho, tenho medo disso se intensificar, medo de as pessoas começarem a me esquecer, como vem acontecendo.

Em seis meses, as coisas mudam demais... demais mesmo. No dia 9 de Abril de 2010, eu trabalhava em um estágio, saía às 15hrs, corria as noites pelo parque, era muito auto-confiante e as pessoas me queriam por perto.
6 meses e uma dose de coisas erradas depois, ja não sou o mesmo cara, aliás, nem perto de ser.. eu fujo de algumas coisas, fujo de mim.
Algumas coisas acontecem e é impossível de acreditar, de verdade. Só sei que se eu pudesse editar alguns de meus defeitos, o primeiro com certeza seria a minha 'inabilidade' de esquecer as coisas. Minha memória brinca comigo todo o tempo.

As coisas que marcam pra mim, são praticamente impossíveis de se esquecer.. não consigo esquecer por exemplo, a etiqueta de uma calça jeans qualquer. Não me lembro muito bem da cor, do modelo ou do tamanho, mas a etiqueta foi algo que memorizei. Lembro-me também do gosto do quiabo e do sangue O Positivo, apesar de nem sequer saber qual é o MEU tipo sanguíneo.

Anyway.. prefiria esquecer esse tipo de coisa. Sempre preferi esquecer muita coisa, mas não consigo, e ainda não aprendi a usar nada dissso a meu favor.
Sinto forte dores de cabeça quando estou cansado e lembro tais coisas.. sei lá, é como se meu cérebro até tentasse rejeitar, mas é dificil, uma guerra interna em meu corpo.

Estou eu lá, sentado na minha mesa do trabalho e "puff", aparece um pequeno leprechaun de terno preto e cartola na cabeça, dizendo: "Ei, vai lá cara, faz o que tem que ser feito, você é o máximo!".. minutos depois, geralmente depois que eu já fiz a cagada toda, escuto um outro "puff", e me aparece eu, em forma pequena dizendo pra mim mesmo: "Porra velho, tu é burro mesmo hein, não acredito que você fez isso, e pior, deu ouvidos a um leprechaun, caralho, quantas vezes tenho que te dizer que leprechauns não existem? . Pô na boa, não fode mais!".

Isso claro, foi apenas uma simulação dos meus pensamentos e da minha conciencia, quando a começo a me lembrar de coisas involuntariamente.
Sei lá, ja me conformei que sou assim, e infelizmente não é o normal, vejo que todas as pessoas tem uma facilidade descomunal de esquecer as coisas, e eu simplesmente não tenho, não consigo.
Sou dominado pelo emocional, mesmo quando procuro ouvir a razão, faço as coisas que precisam ser feitas, que precisam me satisfazer. Não julgo isso errado, acho que sou mais certo do que muitos poderiam ser, mas isso é errado comigo na maioria das vezes... ser honesto demais com as pessoas, torna as coisas mais dificeis pra mim mesmo.

Eu preciso de mudança, e isto é um fato, não é uma dúvida.. eu quero e eu vou mudar, eu posso, eu consigo. Sinto saudades de uma série de coisas que nunca tive realmente, e isso é superficial, foi aliás. Hoje, preciso ter mais tato, pra que coisas ruins não voltem a acontecer. Sei simplesmente tudo sobre o que preciso saber, e da próxima vez acho extremamente dificil eu cometer os mesmos erros.

Não quero de volta o que nunca me pertenceu, só quero de volta aquilo que me foi tirado... meu sorriso no rosto e minha confiança de poder mais.

Perificus¹ = coisa nenhuma.

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